Com vícios, meu corpo se degenera.
Gostar de cenoura, quem me dera.
Comeria arroz com pepino, se pudera.
Mas não!
A minha pança, a cerveja pondera.
Integridade pulmonar, o meu cigarro desconsidera.
Do amor, não amado, o alimento para a minha fera.
Pra que largar o vício?
Se da vida, a lei é o cão faminto da megera?
Não! Desviver todo santo dia, pois assim,
A intensidade vivida, a minha alma gera.
Dedos amarelados, Damien Rice no cinzeiro, café, cerveja quente, um portão fechado, um sorriso na lembrança junto ao sermão renegado.
ResponderExcluirIntensidade... nossa, como essa palavra é forte...
ResponderExcluiradorei!
"Desviver todo santo dia, pois assim,
ResponderExcluirA intensidade vivida, a minha alma gera."
A VERA!