"Ao defrontar-me com os ossos, quero que a ti já tenha chegado este meu último escrito.
Não quero que penses que desisti, muito menos que sou um fracassado, não, peço que não te enganes com isto de mim. Porque a despedida que, agora em presente momento, cometi, foi uma súplica à cura, tratamento irreversível contra a virilidade desta minha dor. Tu foste a causa? Sim, foste duas ou três das cansativas parcelas da depressão a qual fui autuado a colher.
Mas olhe, herdarás de mim, um amor que jamais lhe será insuficiente, que nunca irá empoeirar; terás todos os meus sonhos em teus, porque restou isto de bom em mim, e sei que por mais que eu tenha sido um odiento passageiro em teu coração, isso sei que te fará bem. Não me importo em viver numa falta de limites de pesadelos, porque já vivi a maior felicidade e paz que neste chão já pude sentir: te ser só teu.
Agora que estás a ler o parágrafo final, guio-te até o meu tesouro: ele está guardado sob a nossa data de um ano de fidelidade, este, foi arrastado para o íntimo da minha cama. Eu sempre vou te amar.
Atenciosamente, Plínio M.R."
6 de Janeiro de 2009"
Ao debruçar-se sobre o chão do quarto, alcançando o olhar para o fundo do debaixo da cama, Gabriela lançou suas mãos em um caixote vermelho, em sua tampa escrito "29 de Abril de 2009" cor dourada, quando abriu, descobriu uma rosa branca murcha, junto, um cartão escrito a mão:
"Como sou mal, retirei esta rosa de seu berço para ser humilhada pela tua beleza e queimar na inveja pelo o quanto a tua paz, da qual sou vítima, é mais simbólico que o seu branco.
Te amo, Feliz aniversário de 1 ano de namoro amor!
Plínio M.R."
Continua
PR Lima
E o fôlego meu cadê?
ResponderExcluirAguardo a continuação desse texto intenso!
ainda precisas de uma significativa maturidade literária, leia mais. tente escrever com a alma, descreva tua história e seus detalhes com a visão, o olfato, o paladar, com o tato, como escutas. os dedos, o lápis e as mãos não são as únicas ferramentas para a criação de um belo escrito.
ResponderExcluirabraços.