Nós certamente aprendemos com os nossos erros, mas o que aprendemos é como cometer mais erros, mostrou uma nova pesquisa.
Essa idéia aparentemente contraditória veio de um estudo sobre o fenômeno chamado em inglês de tip of the tongue (TOT), ou “ponta da língua”, em tradução literal. O estudo foi detalhado na edição mais recente do Quarterly Journal of Experimental Psychology.
Essa idéia aparentemente contraditória veio de um estudo sobre o fenômeno chamado em inglês de tip of the tongue (TOT), ou “ponta da língua”, em tradução literal. O estudo foi detalhado na edição mais recente do Quarterly Journal of Experimental Psychology.
O estado TOT ocorre quando seu cérebro acessou a palavra correta, mas por alguma razão não consegue recuperar a informação do som que ela emite. Mesmo que essa falha possa ocorrer independentemente do tamanho de seu vocabulário, os pesquisadores descobriram que TOT ocorre mais para pessoas bilíngües (eles têm mais palavras para filtrar), pessoas mais velhas ou com danos no cérebro.
“Isso pode ser incrivelmente frustrante; você sabe qual é a palavra, mas simplesmente não pode falar”, disse a pesquisadora Karin Humphreys da Universidade McMaster em Ontário, Canadá. “E uma vez que você [pronunciá-la], sente um alívio tão grande que pensa que nunca irá esquecê-la novamente. Então você esquece.”
Nós sabemos que o cérebro trabalha assim; reforça tudo o que faz. Portanto [os resultados do estudo] fazem bastante sentido”, disse ela. “Mas ao mesmo tempo isso é tão contraditório a respeito de sentirmos que devemos aprender com os nossos erros.”
Está na ponta da língua
Karin com sua colega Amy Warrier testou o acesso mental às palavras em 30 estudantes de graduação.
Foi oferecida aos estudantes uma série de definições e eles tinham que indicar quando sabiam a palavra correspondente à definição, quando não sabiam ou se a resposta estava na ponta da língua. Se um estudante respondesse com a terceira opção, ele passaria 10 ou 30 segundos tentando lembrar-se da palavra antes de receber a resposta. Dois dias depois os estudantes completaram o mesmo teste com as mesmas definições.
Os estudantes tendiam a reportar TOT para as mesmas palavras que haviam torcido suas línguas no primeiro teste. Aqueles que receberam 30 segundos para lembrar-se da palavra no teste anterior tinham maior chance de ficarem travados novamente.
Erro causando erro
O período durante o qual as pessoas continuam a pesquisar seus cérebros pela resposta pode ser chamado de “aprendizado de erro”, disse Karin. “Você continua reforçando em si o caminho errado, ou você tem 10 segundos para este mau aprendizado, ou você tem 30 segundos para este mau aprendizado.”
Em um estudo posterior os pesquisadores descobriram que a melhor maneira de lidar com o aprendizado do erro é repetir a palavra (em voz alta ou dentro da mente) uma vez que você descobriu a resposta correta. E ao invés de tentar recuperar a palavra fujona, pare e peça para um colega olhar na internet.
As descobertas podem ser aplicadas a outras situações incluindo músicas e esportes. “A música ensina a conhecer este princípio; dizem para praticar lentamente”, disse Karin. “Se você pratica rápido, você simplesmente pratica os seus erros.”
É, isso contraria o "Errar é humano, persistir no erro é burrice".
(Fonte)
Essa idéia aparentemente contraditória veio de um estudo sobre o fenômeno chamado em inglês de tip of the tongue (TOT), ou “ponta da língua”, em tradução literal. O estudo foi detalhado na edição mais recente do Quarterly Journal of Experimental Psychology.
Essa idéia aparentemente contraditória veio de um estudo sobre o fenômeno chamado em inglês de tip of the tongue (TOT), ou “ponta da língua”, em tradução literal. O estudo foi detalhado na edição mais recente do Quarterly Journal of Experimental Psychology.
O estado TOT ocorre quando seu cérebro acessou a palavra correta, mas por alguma razão não consegue recuperar a informação do som que ela emite. Mesmo que essa falha possa ocorrer independentemente do tamanho de seu vocabulário, os pesquisadores descobriram que TOT ocorre mais para pessoas bilíngües (eles têm mais palavras para filtrar), pessoas mais velhas ou com danos no cérebro.
“Isso pode ser incrivelmente frustrante; você sabe qual é a palavra, mas simplesmente não pode falar”, disse a pesquisadora Karin Humphreys da Universidade McMaster em Ontário, Canadá. “E uma vez que você [pronunciá-la], sente um alívio tão grande que pensa que nunca irá esquecê-la novamente. Então você esquece.”
Nós sabemos que o cérebro trabalha assim; reforça tudo o que faz. Portanto [os resultados do estudo] fazem bastante sentido”, disse ela. “Mas ao mesmo tempo isso é tão contraditório a respeito de sentirmos que devemos aprender com os nossos erros.”
Está na ponta da língua
Karin com sua colega Amy Warrier testou o acesso mental às palavras em 30 estudantes de graduação.
Foi oferecida aos estudantes uma série de definições e eles tinham que indicar quando sabiam a palavra correspondente à definição, quando não sabiam ou se a resposta estava na ponta da língua. Se um estudante respondesse com a terceira opção, ele passaria 10 ou 30 segundos tentando lembrar-se da palavra antes de receber a resposta. Dois dias depois os estudantes completaram o mesmo teste com as mesmas definições.
Os estudantes tendiam a reportar TOT para as mesmas palavras que haviam torcido suas línguas no primeiro teste. Aqueles que receberam 30 segundos para lembrar-se da palavra no teste anterior tinham maior chance de ficarem travados novamente.
Erro causando erro
O período durante o qual as pessoas continuam a pesquisar seus cérebros pela resposta pode ser chamado de “aprendizado de erro”, disse Karin. “Você continua reforçando em si o caminho errado, ou você tem 10 segundos para este mau aprendizado, ou você tem 30 segundos para este mau aprendizado.”
Em um estudo posterior os pesquisadores descobriram que a melhor maneira de lidar com o aprendizado do erro é repetir a palavra (em voz alta ou dentro da mente) uma vez que você descobriu a resposta correta. E ao invés de tentar recuperar a palavra fujona, pare e peça para um colega olhar na internet.
As descobertas podem ser aplicadas a outras situações incluindo músicas e esportes. “A música ensina a conhecer este princípio; dizem para praticar lentamente”, disse Karin. “Se você pratica rápido, você simplesmente pratica os seus erros.”
É, isso contraria o "Errar é humano, persistir no erro é burrice".
(Fonte)
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